Uma Paixão pelo Mar

2013 Bay Wind Misc
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     Hoje, temos a honra de ter connosco, na Oficina, o jovem velejador Tomás G, já conhecido entre nós como autor de vários artigos, que acedeu a dar-nos esta entrevista sobre a prática do seu desporto preferido.

    Atendendo ao interesse e extensão desta partilha de experiências únicas, vamos publicar a entrevista em dois momentos, a fim de tornar mais confortável e saborosa a sua leitura.

OE – Qual a categoria em que pratica vela? 

Tomás G. – Pratico vela em pré-competição. 

OE – Há quanto tempo pratica esta modalidade de vela? 

Tomás G. – Pratico vela há cinco anos.

OE – Qual a intensidade dos treinos?

Tomás G. – Treino todas as semanas, ao fim de semana, das dez da manhã às cinco da tarde. 

OE – Que equipamento deve utilizar?

 Tomás G.- Boas lycras, cheias de pelo, mais um fato térmico ou um neopren, uns sapatos de vela, para não escorregar, umas luvas impermeáveis, um bom corta-vento, um gorro para não ter frio na cabeça e, o que é mesmo essencial, um colete indicado para um navegador – o meu é vermelho e branco.

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Curso de Vela do Clube Naval de Cascais

OE – Descreva-nos uma sessão típica de treino. 

Tomás G. – Para o pequeno-almoço a Mãe costuma fazer uns bons ovos mexidos para eu ter energia; mesmo assim, às vezes não chega. Começamos o dia a tirar os barcos das prateleiras; de seguida, aparelhamos os barcos; depois, vamo-nos equipar; temos uma reunião com o meu Treinador e só depois vamos para a água. Os primeiros exercícios são as “largadas à lebre”(1); depois rondamos as bóias, almoçamos no barco (2) e fazemos regatas entre nós. No fim, voltamos para terra, desaparelhamos os barcos e vamos para o duche, (3) que é ótimo.

OE – O o que o levou a escolher esta modalidade?

Tomás G – Íamos, às vezes, almoçar a um restaurante na marginal, que dava para o mar, e eu sempre dizia: “- Adorava andar de barco!”

OE – Indique alguns aspetos que mais aprecie neste seu desporto favorito.

Tomás G. – Ver que consigo passar ondas e ventos muito fortes; o prazer de manobrar bem o barco; a sensação de poder navegar sem fim. Quando olho para terra, sinto muita tranquilidade; olho para outro lado, vejo o Clube Naval; ainda para outro, vejo o mar infinito; e, por cima de mim, imensas nuvens ou um céu azul, que, visto do mar, é redondo. Visto de terra, olhando para cima, parece-me plano.

(1) – Um barco faz as vezes de “lebre” e nós temos de rondar a “lebre” e ficar alinhados. É difícil, às vezes uns chocam.

(2) – Às vezes nem sequer almoçamos porque o treino não permite parar. E eu morro de fome!

(3) – Logo de manhã temos de marcar: “Fico com aquele”, pois só há 5 duches e somos cerca de 10; senão roubam-nos o duche e ficamos com água menos quente.

Fim da I Parte

A Mosca que não Voava

     437 Fly and Flower
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     Era uma vez uma mosca que não conseguia voar.

    Os pais da Mosca ensinavam-lhe a voar, mas ela não conseguia; até se atirava do topo de uma pedra , dava às asas, mas nada: caía com toda a força!

     A Mosca não voava , mas corria muito bem e durante muito tempo. Então pensou:

    – E se eu fosse uma atleta?

    O pai respondia-lhe sempre:  

    – Filha, já te disse que és demasiado pequena para correr contra os humanos. Não te vais meter nisso.

     – Com o Pai é sempre  a mesma coisa. – dizia a Mosca.

    Ela então pensou em criar uma escola de corrida para moscas, mas viu-se aflita: não tinha dinheiro, nem casa para fazer de escola…

     Estava metida em sarilhos, não tinha dinheiro nem casa e estava já a fazer publicidade na escola.     – Já sei, vou vender sumo de laranja e outro sumo de limão a 5 moscardos cada. – pensou ela.

     Pois isso resultou, só que para fazer 100 moscardos é preciso muito tempo, mas com ela não foi preciso muito tempo, pois, como os sumos eram deliciosos, venderam-se muito.

     – Agora – disse a Mosca – tenho 120 moscardos, já posso abrir a escola.

    E lá o fez: abriu a escola, criou uma equipa e foi para as Olimpíadas: ora vejam lá! Ganhou as Olimpíadas!

    O Pai ficou muito feliz e disse-lhe que afinal era muito boa e o seu plano resultava.

Diogo T, 6C

Momentos de Liberdade

Cabo Espichel, Sesimbra, Portugal

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     Um momento de liberdade é tomar todos os banhos de mar em Sesimbra! Visitei, no meu barco “Gutu”, o cabo Espichel, e aprendi a andar de barco sem me balançar. As águas de Sesimbra eram muito lisas e perdi a conta dos banhos que tomei… e a água a 23º!

     Mas quando regressámos a Cascais estava mar bravo! Tive de por colete salva-vidas e um cabo preso ao pulso, uma espécie de “pulseira salva-vidas”.

     Quando eu estou na Marina de Cascais e ando de Kart, sinto-me livre, porque os meus pais não estão a dizer o que tenho que fazer e vou tão rápido que sinto a velocidade!  

    Eu acho que nós, para saborearmos a liberdade, precisamos de ter alguém para brincar. Uma vez, eu a Maria brincamos aos restaurantes: inventamos um restaurante que se chamava Toys’r us Barbirus, onde recebíamos pedidos. Quando tínhamos eventos de caridade, era obrigatório não pagar, mas sim dar gorgeta. Anotávamos os pedidos assim:

ines_restaurante

Imagem: Cadescrita

Inês G, 6B

O que é Isto?

My Wild River loves you!!! :)))
Creative Commons License Photo Credit: Denis Collette via Compfight

     Sabes, quando estás sentada… sentada a pensar nas perguntas a que ninguém sabe responder, ou mesmo perguntar…

     A pensar com tanta profundidade, quando ouves o teu nome de uma forma abafada.

     Quando te viras , sem nos apercebermos, cai-te o papel a dizer: “- Gosto de ti, queres namorar comigo?”

     E nós a pensar ainda mais:

    “O que é isto de amor? Será que gosto dele? Como é sentir o amor? Quando estás no ventre da tua mãe, o amor que ela sente…”

    O que é isto de amor?

Mell M, 7A

Ainda o Sporting

World's Favorite Sport
Photo Credit: Rama V via Compfight

     O sporting tem 5 claques: Juveleo 76,Torcida Verde, Diretivo Ultras XXI, Anti-Lampião, Brigada Sporting.

  Eles têm um grande espírito de apoio, porque se os do Benfica estiverem a perder, a claque cala-se e os do Sporting estão sempre a cantar, quer estejam a perder ou a ganhar.

     O golo que mais me marcou foi do Ex-futebolista do Sporting – Matias Fernández – contra o clube muito rico que é o Manchester City e que, com aquele golo, o Sporting ganhou ao clube rico.

     Foi um livre que o Matias chutou e houve grande confusão: havia muitas pessoas na área e estavam a 90 minutos; era a última jogada, se conseguissem, ganhavam, se não, perdiam. Ele chutou e – há quem diga que o golo foi de outra pessoa da mesma ou da outra equipa; a Fifa viu várias repetições das filmagens para confirmar e o golo foi mesmo dele.

     Houve ainda um grande susto da parte dos Sportinguistas, porque a última jogada foi canto contra o Sporting:  o guarda-redes do Manchester avançou e fez um grande cabeceamento, quase que era golo, mas nesse momento, o guarda-redes do Sporting, dentro da grande área, chutou a bola para fora de campo, para o árbitro apitar. Já não era uma jogada de perigo e o árbitro acabou o jogo. Mas foi um grande susto!

Francisco C, 7A

Ainda a Campanha do Livro Solidário

     livro solidari_mini

     A Pastoral do CAD em colaboração com as diferentes disciplinas e o projeto «Ler é crescer» gostaria de vos propor uma iniciativa de Advento a qual decidimos chamar «LIVRO SOLIDÁRIO – Uma árvore de livros”.

     O QUE PEDIMOS? Pedimos que cada aluno, colaborador Amor de Deus, família, irmã, amigo, nos ofereça um livro que tenha, por alguma razão, marcado a sua vida. Um livro que, tal como nos iluminou a nós, possa ser um ponto de luz para outra pessoa.

     QUANDO COMEÇA A RECOLHA? Vamos começar a receber o “LIVRO SOLIDÁRIO” desde já!

     ONDE POSSO DEIXAR O MEU “LIVRO SOLIDÁRIO”? Na biblioteca, secretaria ou sala de Pastoral.

     O QUE FAREMOS COM O “LIVRO SOLIDÁRIO”? Com os livros que recolhermos, e à medida que forem chegando, vamos construir uma Árvore de Natal, junto do bar do nosso Colégio. Em janeiro, à imagem do gesto dos Reis Magos, aquando da visita ao Menino Jesus em Belém, faremos chegar o “LIVRO SOLIDÁRIO” à Associação AJU e aos Lares Amor de Deus, em Portugal.

Poderá escrever, se assim o desejar, uma pequena dedicatória onde explique a importância que esse livro teve na sua vida. 

Pastoral do CAD

“Ler é Crescer” – um Jovem Blogue do CAD

ler_crescer_2_miniImagem de: Ler é Crescer

     Convidamos os nossos leitores fiéis a descobrirem e os nossos preciosos aprendizes a participarem no jovem blog da Biblioteca do CAD. Nasceu por inspiração da APCAD – a nossa Associação de Pais – na implementação do Projeto de incentivo à leitura “Ler é Crescer”.

     Concebido para acolher a colaboração ativa dos Pais, aguarda as partilhas das suas experiências de leitura com os filhos.

    Divulgando estratégias de sensibilização à leitura, contribui para uma reflexão sobre os valores implícitos nesta atividade recreativa.

   Colecionando a voz singular dos jovens leitores – mediante entrevistas ou breves recensões de livros – mantém-se próximo do seu público mais precioso.

   Recolhendo o eco das sessões implementadas junto dos alunos, pretende contagiar o entusiasmo pelas suas descobertas e partilhar o seu amor nascente pela leitura.

    Finalmente, é a vossa visita e colaboração que nos revela o sentido último deste Projeto. Bem-Vindos!

    Oficina de Escrita do CAD

À Beira do Natal

livro solidari_miniImagem: Pastoral do Cad

     No seu convite à caminhada de Advento, a equipa da nossa  Pastoral faz-nos três propostas:

  • Valorizar a oração da manhã, recordando que à 5ª feira, pelas 8 h,  temos uma Eucaristia especialmente aberta a todos os alunos, pais e educadores;
  • Construir uma Árvore de Natal com livros oferecidos; livros que tenhamos apreciado muito e que agora vamos dedicar a alguém mais novo.
  • Colocar no Presépio os donativos semanais de alimentos que hão de ser, no Natal, distribuídos em cabazes pelas Famílias que mais precisam.

feira_de_natal_aju_14_nImagem: Aju 

     A nossa AJU conta com a nossa visita, este próximo Sábado, dia 29, no Grande Real Villa Itália, à Feira de Natal!

Oficina de Escrita do CAD

Ana Pessoa Visita a sua Escola

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Imagem de: APCAD

     No passado dia 26 de Novembro, tivemos a honra e a alegria ímpares de acolher entre nós a jovem escritora e ex-aluna do CAD, Ana Pessoa.

     Como embaixadora da União Europeia, Instituição onde trabalha como tradutora, apresentou, aos alunos do 11º ano, um panorama geral sobre a história e as instituições da União Europeia, bem como o amplo leque de possibilidades abertas aos jovens no âmbito dos estudos, vida profissional e actividades de voluntariado. Os valores inspiradores do projeto de Schuman foram ainda evocados na sua força configuradora de uma Europa leal aos pressupostos da  Democracia.

    Depois de uma pausa, seguiu-se a sua desarmada exposição  a uma chuva de perguntas dos alunos do 7º ano,  que revelou os contornos do seu percurso no mundo da  criação literária, as suas experiências no campo profissional e ainda preferências, sensibilidades, pormenores do viver, todos intimamente irmanados com o processo das suas criações.

    Os Sétimos, no seu acolhimento caloroso e vivo, rodearam, por fim, a jovem autora, com os seus cadernos diários de Português, a fim de coroar o laborioso trabalho de pesquisa com a jóia do autógrafo.

    Ana, uma Pessoa genuína, que tece o seu caminho próprio com a leveza de um humor singular e uma tranquila confiança nos poderes da linguagem:Nós somos as palavras que dizemos e pensamos“; um promissor trabalho criativo que nos vai continuar a cativar.

Oficina de Escrita do CAD

A Biblioteca Misteriosa II

   

    Library
Photo Credit: Christian Senger via Compfight 

     Lá fui, com o coração a bater, como se me fosse sair do peito. Quanto mais andava, mais queria voltar, mas não o fazia. Depois dos dez minutos mais longos da minha vida, em que andei pelo parque, avistei uma casa, que era uma Biblioteca. Sentei-me num banco do jardim, a pensar se ia entrar. “Talvez sim, talvez não, talvez não, talvez sim” – pensava eu.

     Por fora, a biblioteca tinha um aspeto um pouco do século passado, uma bonita construção em pedra escura, envelhecida, com ervas pelas paredes. A porta estava encostada; via, pela pequena ranhura, uma sala escura.

     Lá abri a porta. Estava com medo de tudo. Sentei-me numa cadeira com os braços apoiados á mesa, para me habituar ao lugar. “- Já que cá vim, observo isto com toda a calma do mundo…” – pensava.

     Levantei-me e peguei num livro grosso, antigo, de capa bordeaux que estava quase toda descolada, com páginas amarelas e, claro, como em todos os filmes, um pouco de pó. Devia ser um livro para adultos. Abri o livro a meio e li duas linhas.

     Depois, fartei-me; fechei o livro e deixei-o em cima da mesa, como se fosse o meu sinal, o sinal de que eu tinha lá estado, como os padrões que os valentes e audazes marinheiros portugueses colocavam, aquele era o meu sinal, o sinal da minha presença, o sinal de um simples e normal jovem, e não de um herói que descobria terras e continentes, que arriscavam a sua saúde para o bem do seu país; fazer a pátria do seu Povo e dos milhares de heróis anónimos que morreram pelo caminho, mas que morreram com a consciência tranquila. Agora, menos mar, mais história… onde é que eu estava?

     Ia entrar para a segunda sala, uma sala com cheiro a mofo, e esta especialmente mal tratada, com cadeiras caídas, mesas caídas, livros caídos, teias por todo o lado e como pessoa politicamente correta, arrumei as mesas e cadeiras. Peguei no primeiro livro que vi numa estante e pu-lo em cima da mesa.  A minha presença já estava marcada; agora, próxima sala. Quem diria que aquela casa de telhado tão inclinado teria tanto mistério…

Vasco S, 6A

Animal de Sonho

 

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Creative Commons License Photo Credit: Sean Molin via Compfight

        O meu animal de sonho é o meu gato, aliás, a minha gata; ela chama-se Lili.

      É felina, porque parece um tigre. É cor de laranja, com riscas mais clarinhas e o pêlo é muito fofinho e não é muito comprido. O focinho é cor de rosa com manchinhas pretas, os olhos são verdes, meios acastanhados, as orelhas têm um pelinho por cima como se fosse uma crista por cima  das orelhas. O seu corpo é muito engraçado, porque  quando ela corre, o pelo atrás das patas abana; ela é um bocadinho gorda, mas fica-lhe muito bem.

     Ela gosta muito de passear na rua, mia sempre quando quer sair para a rua, tem o hábito de sair pela janela da sala. Quando sai, passado um tempo, vota, mia e, quando abrimos a janela, ela fica à espera que saíamos da frente da janela para saltar e entrar.

     Eu gosto muito da Lili, porque quando a minha mãe me diz por exemplo: “Vai-te calçar” e eu não vou, a Lili fica parada à minha frente, à espera  que eu me vá calçar e, se eu não for, ela morde-me.

     Lembro-me muito bem do dia em que a encontrei, parece que foi ontem: Estava em casa dos avós dos meus primos, “para aí” com cinco anos. Estava a brincar numa espécie de gruta, com a minha irmã e com os meus primos, nessa altura, o meu irmão não existia. Estávamos nessa gruta a brincar “às mães e aos pais” e o meu primo tinha ido passear pelo jardim, porque é muito grande.

     Começou a chamar a minha irmã e ela foi ter com ele: ele tinha encontrado uma gata! Fomos chamar os meus pais e os meus tios, e perguntamos aos meus pais se podíamos ficar com ela. A minha mãe disse que, no dia seguinte, íamos para Caminha, que é no Norte; por isso, tínhamos de esperar: se ela ainda estivesse no jardim quando voltássemos, ficávamos com ela.

    Assim foi. Quando voltamos, o meu pai pô-la dentro de uma caixa de cartão.

Maria Ana, 6A

Um Viagem à Biblioteca


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Creative Commons License Photo Credit: Paolo Margari via Compfight

     Um dia, eu fui com a minha avó ao Centro Comercial, andamos muito. Quando a minha avó foi comprar pão, eu fiquei sentada num banco que estava lá. Fiquei à espera tanto tempo que fui ver uma loja que ia fechar. Passados uns minutos é que me apercebi que era uma biblioteca, e, como eu gosto de ler, tentei ver se a porta estava aberta.

     Por mais estranho que pareça, a porta estava mesmo aberta! Quando eu entrei, achei aquilo muito assustador, porque quase não havia luzes e eu acho que uma biblioteca deve ser muito iluminada.  Aquela biblioteca tinha imensos corredores  compridíssimos, e no fim dos corredores havia uma mesa com uma vela apagada. Eu percorri todos os corredores a correr, mas, no penúltimo corredor, entraram dois homens que não paravam de falar. Eu escondi-me debaixo da mesa, mas eu estava com soluços, por isso tinha medo que me descobrissem.

     – Qualquer dia esta Biblioteca será a minha loja de quadros, vai ser a melhor loja de sempre! – disse o futuro dono.

     – Não sei, não –  disse o secretário dele.

      – Olha, tu não sabes, mas eu tenho a certeza –  respondeu o futuro dono da loja – vamos embora!

     – Finalmente, sozinhos! – exclamei. Depois continuei a percorrer os corredores, mas no último, estava o livro chamado “O Livro do Mistério”. Ele era muito bonito, porque tinha vários pontos de exclamação. Quando virei a primeira página estava uma espécie de portal mágico desenhado que começou a brilhar; apareceu um grande ponto de exclamação castanho, com um chapéu preto com uns grandes olhos e um nariz.

     – Quem és tu e como saíste deste livro?  

     – Parece que não sabes ler! No início do livro está escrito claramente “cuidado com o ponto de exclamação”!

     – M-m-mas… quem és tu?

      – Eu sou o Exclamação, o único ponto de exclamação  detetive. Para que achas que tenho uns grandes olhos?  É para ver bem!

     – Já que és detetive, vamos procurar a minha avó!

     – Ok! Vamos, só vou vestir-me, estão umas roupas na casa-de-banho.

     E lá foram eles: saíram da Biblioteca e foram procurar a avó.

    – Onde estará a minha neta?  – perguntava ela entretanto.

[…]

Maria Ana, 6A

Acampamento na Floresta

     
Creative Commons License Photo Credit: Liliana via Compfight

     Um dia, eu fui acampar com as minhas amigas, a Matilda e a Catarina. Nós dormimos numa  tenda muito grande. A minha Mãe também foi…

    À hora de jantar nós comemos à volta da fogueira, o jantar era salsichas, que aquecemos na fogueira.

    – Meninas, venham jantar! – gritou a minha Mãe, que interrompeu a nossa conversa.

    Como sempre, eu disse: – Já vamos! Ficamos lá dez minutos, até que a minha Mãe entrou dentro da tenda e disse:

     – O jantar já está pronto, já vos chamei há muito tempo! Nós fomos jantar, depois dormir…

      No dia seguinte, quando eu e a Catarina acordamos, a Matilda não estava lá! Eu e a Catarina ficamos muito assustadas, fomos à floresta ver se estava lá, procurámos, mas não a vimos.

      Até que vimos uma casa de madeira com uma tocha à porta; a Catarina bateu à porta e eu escondi-me atrás duma árvore:  ninguém abriu a porta, por isso, ela abriu-a e lá dentro estava uma cabeça de javali embalsamada!

     A Catarina, quando viu aquilo, começou aos berros, eu saí detrás da árvore e fui ver a casa com ela; fomos lá para dentro e era um sítio com pouca luz..

Maria Ana 6C

Ser Médico, Condutor ou Piloto?

   BMW Z4 sDrive 23i, HDR
Creative Commons License Photo Credit: Marc via Compfight

      – O que queres ser?

     – Deixa-me adivinhar: Médico?

    – Não.

    – Condutor?

    – Não.

    – Então conta-me o que queres ser.

    – Ok, eu vou-te contar o que quero ser. Vou ser, ou gostava de ser, piloto de carros GT. Ser o Michael Schumacker dos carros GT. Mas não queria que me acontecesse o que lhe aconteceu. Eu gosto muito de carros e vou tirar a carta o mais rápido possível.

    Olha, lembrei-me agora: tu gostas de carros? Podíamos fazer uma boa equipa, não é? Podia ficar rico, ajudar as pessoas e ter uma grande vida, sempre a ajudar, pois imaginem que são ricos e depois ficam pobres e ninguém vos ajuda: não gostavam, pois não?

Diogo T, 6C

BMX e Skate

Urban Shadows
Creative Commons License Photo Credit: Alex Abian (Also on flickr.com/alexabian) via Compfight

     O Hobby que eu mais gosto são andar de BMX, andar de skate e jogar PS3. Para andar de BMX é preciso saber equilibrar-se  e pedalar; ao mesmo tempo, agarrar o guiador com as duas mãos. Podemos travar dos dois lados do guiador: paramos as rodas da frente e de trás; podemos virar de direção com o guiador.

     O que eu costumo fazer é um percurso em labirinto à volta de um bairro perto da Malveira da Serra, do lado do mar. Se estiverem ondas fortes, ouço-as a bater ao fundo.

     Eu salto passeios, faço derrapagens em travagens bruscas e faço piões a alta velocidade; já tentei fazer cavalinhos, mas ainda não consegui. Às vezes faço uma volta completa, muito rápida.

     Eu sempre vejo se os pneus estão cheios, nunca lavei a BMX, vou lavá-la hoje (28/11/14) e antes de ontem o meu guiador foi para a frente e tive de soltar a parte que segurava o guiador para o guiar.

     Possivelmente, um dia,vou criar uma loja de BMX e de skates!

João R, 6C

Verão 2014

     croquis aquarellé: Portimão vu de Ferragudo - Algarve - Portugal
Photo Credit: Guy MOLL via Compfight

     Quando estava de férias, aprendi a fazer surf com uma amiga minha e depois do fim  da aula fui picada no pé por um peixe aranha.  

     No Algarve fui à praia e, como estava a água muito fria, fui para a praia Verde, onde encontrei a Sofia e nós brincamos muito.

     Nos tempos livres, eu gosto muito de sair de casa em vez de ficar a apodrecer no sofá. Vou com a minha mãe passear e damos um longo passeio, ou de bicicleta ou de patins.

     Ao longo do verão, estive com os meus pais e a minha irmã, mais o meu tio e a minha avó.

    Quando regressei à escola, notei que os professores falam muito e não deixam os alunos falar.

Mariana H, 6C

 

A Casa Que Comia Crianças

Manduria, il Natale
Creative Commons License Photo Credit: Giovanni Orlando via Compfight

     Havia uma casa assombrada que era velha e cinzenta; tinha ripas de madeira soltas, a sua língua era um tapeta, os olhos eram janelas e as paredes eram de madeira cinzenta.

     Havia uma menina chamada Jamie que tinha trancinhas; havia outro menino que era gordinho, o Jaime; o outro menino era magro e chamava-se Tom. Os três meninos viviam à frente daquela casa velha e misteriosa; eles achavam aquela vivenda muito estranha, por estar tão velha, porque a rua deles estava inundada de casas novas. Então foram investigar.

     Estava uma noite com muitas estrelas lá no céu, calorenta e com os grilos a cantar. Quando os meninos chegaram à casa, abriram-se os olhos que eram janelas e a língua de tapete  saiu, abrindo-se a varanda de ferro e tentou engoli-los à força.

     Entretanto, o dono chegou a sua casa. Ele era velhote, alto e careca, só tinha cabelos brancos sobre as orelhas. Tinha ar de ser pessoa má, mas lá no fundo era bonzinho. Quando chegou, a casa pôs-se normal, a disfarçar.

Prelim Pim Pim, a história chegou ao fim.

Ana Carolina O, 5B

Animais Favoritos

Cerração
Creative Commons License Photo Credit: Eduardo Amorim via Compfight

       O meu animal favorito é o cão porque os cães são muito fofinhos e brincalhões. O animal que eu acho mais bonito é o pavão. O animal que eu preferia no dia a dia é um cão, porque não larga muito pelo e não faz muita porcaria.

     Também gosto de cavalos, porque podemos montar neles. Eu já montei num cavalo, e foi divertido, senti-me mais alta e pude dar uma festa na cabeça, quando estava em cima dele! Eu já dei um banho com a mangueira ao cavalo, quando estávamos numa festa e também escovamos-lhe o pelo e penteamos as crinas.

     Como agora estou a fazer Surf com uma amiga  – a Maria C e o Bernardo M – não tenho tido tempo para a Equitação.

Mariana H, 6C

O Meu Dia de Halloween

     Possessed Kitten
Photo Credit: Bill & Vicki T via Compfight

       O meu dia de Halloween foi fantástico, eu adorei!

     Nós jantamos pizza, estava tão boa! Nós não tínhamos comido muito, por isso fomos bater ás portas das pessoas. Houve um pessoa que nos deu pizzas e bebidas, chocolates… E aí vimos fogo de artíficio.

     Eu, a Marta, a Inês, a Rita, a Laura e muitas mais pessoas fizemos balões d’água com leite podre, gel de cabelo, mel, pasta de dentes e outras cosias nojentas. E nós também atiramos balões de água com farinha. Todos nós estávamos cansados, mas tínhamos  de ganhar a batalha. Ao fim do serão, fomos dar um passeio na rua: cheirava tão mal que eu ia  vomitando!

     A festa de Halloween é, para mim, uma das festas mais giras, serve para assustar as crianças –  mas no bom sentido –  pedir doces e comê-los!

Carolina S-C, 5B

A Minha Alma Interior

2767-Playa nudista de Combouzas en Arteixo (Coruña)
Photo Credit: Jose Luis Cernadas Iglesias via Compfight

Eu nasci para ser feliz.

Eu nasci para estar ao lado de quem gosto.

Eu nasci para ser amada.

Eu não nasci para chorar e ficar triste.

Eu nasci para ser alegre e saudável.

Aprendi a lidar comigo mesma.

Aprendi a olhar para os outros 

– Não exteriormente, mas  sim interiormente.

Aprendi a ser fiel.

Aprendi a ajudar os outros.

Aprendi a ter atitude.

Aprendi a cair, a levantar,

A ter postura e a seguir em frente.

Mariana R, 7A

 

 

Do Que Eu Gosto Mais…

     Torley on Piano - awesomelicious art by Wynter Bracken
Photo Credit: ▓▒░ TORLEY ░▒▓ via Compfight

     Eu gosto de escrever, porque me dá tanta emoção… A Escrita guia-me para o céu. Quando chego ao céu, fico lá com a minha imaginação toda, a escrever, a escrever…Gosto de escrever poesia, rimas… A escrita é a minha vida.

     Para mim, inspiração é criatividade, alegria, emoção até ao céu.

     Desenhar são obras lindas, assinadas e antigas.

    Adoro cantar, dançar e fazer ginástica, mas o que mais gosto é de cantar: a minha primeira música foi: “Vem ter comigo”. Agora estou a compor uma nova canção, chamada “Comigo até ao Céu”, tocada ao piano. Hoje vou dançar uma música de John Lennon no “Cad tem Talento”.

Margarida C 5ºC

O Salvamento do Gato

   Granny
Creative Commons License Photo Credit: Sampo Pihlainen via Compfight

      Havia um gato e um cão sempre à bulha, como é natural, mas houve um dia em que tudo mudou.

      – Olá Larry – disse o Gato – só estou a falar contigo, a perguntar se tens leite?

       – Não – disse ele.

      Então o gato, a cada hora que falava com ele, doía-lhe a barriga. Cada vez ia ficando mais fraco.

     – Ai que me dói a barriga! – gritava o gato. Sem dizer nada, o gato caía ao chão, muito mal.

      Então, para o cão salvar o gato, ele deitou uma pinga de lágrimas e lambeu-a na barriga do Gato. Este foi o salvamento do gato.

Inês M, 5C

Fazer Rir Crianças

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Imagem: Palhaço-Terapia

     Antes de mais, queria dizer que, pessoalmente, acho que toda a gente devia ajudar esta causa por diversas razões.

     Primeiro, fazemos as crianças rir, e esquecem-se dos seus problemas de saúde, ficam contentes e não se sentem sós.

     Depois, quem anima sente-se melhor, completa, encontra-se a si própria, fica uma pessoa rica, faz com que a criança se sinta melhor e quando sai, sente-se esclarecido, e percebe que os seus problemas são relativos e que não vale a pena fazer dramas com pequenos problemas quando vê crianças doentes e felizes.

     As pessoas que contribuem, sentem-se bem, felizes, e pensam que se tivessem estado doentes, internadas ou se estiveram mesmo doentes em crianças, como gostaram de ter pessoas a animar ou como gostariam de ter;  ou se pensam em alguém que está ou estava doente, também pensam em pessoas doentes e felizes, e, à semelhança dos palhaços, também pensam que fazem grandes dramas.

     Por isso, se não contribui, faça-o e ajude, para que centenas de palhaços como eu façam milhares de crianças sorrir e mudar as as suas vidas.

Vasco S, 6ºA

2º TS de Português

Do que Gosto Mais…


Gymnastics Nationals 1994Creative Commons License Photo Credit: Malingering via Compfight

     O que eu gosto de fazer nos meus tempos livres é desenhar pessoas, animais ou locais, mas não é só isso, eu também gosto de me mascarar de monstro, bruxa e muito mais.

     Gosto de ver filmes com suspense, por exemplo, “As Aventuras de Narnia”!

      Eu faço ginástica acrobática sempre à 2ª e à 4ª, das 6h até às 7h. Eu fui para este Desporto aos oito anos, porque a minha amiga Cláudia estava lá e ela dizia que era muito giro. Então eu fui e, até agora, continuo. Às vezes eu ensino uma amiga que é nova na Ginástica.

     Na Ginástica Acrobática faço coisas magníficas, como espargatas, pinos, pontes e muito mais. Uma vez fiz uma figura muito difícil: eu tinha de fazer espargata com um pé no ombro de uma menina e outro pé no ombro de outra menina. Doeu-me a virilha, mas agora, que estou habituada, não dói.

     Eu adoro a Ginástica Acrobática: nesta atividade parece que flutuamos, que estamos livres da tristeza, que pertencemos a outra dimensão, a um mundo imaginário, cheio de alegria, onde os carros são unicórnios, as nuvens são de algodão doce e as árvores são chupa-chupas.

Mariana S

Projetos Para Um Dia Especial

 

Harbour at sunset
Photo Credit: Francisco Antunes via Compfight 

     Um dia especial para mim seria levantar-me vitoriosa, no máximo dos máximos, às 10h da manhã. Depois, tomar um gostoso pequeno-almoço: Panquecas recheadas com açúcar e canela.

     De seguida, os meus pais e eu íamos à Marina buscar o meu barco branco, o “Gutu” e passear em frente á praia que fica em frente ao Centro de Saúde de Carcavelos; no regresso, passávamos junto ao Coconuts. Se a maré estiver baixa, até posso ir a nadar até à praia. Então íamos almoçar uma belíssima Picanha à Mercearia Vencedora.

     Logo após o almoço íamos à Kidzânia, onde eu ia ser uma jornalista e fazer uma reportagem sobre “O Segredo do Equilíbrio em Saltos Altos”; também ia ser uma modelo giríssima e cheia de maquilhagem!

     Logo a seguir íamos lanchar uns lindos crepes recheados com chocolate derretido na pastelaria Garret.

     De seguida, ia treinar as minhas curvas de Kart na Marina.

     Depois, todas as minhas amigas iam ter a minha casa para fazermos uma festa espetacular!

     Comíamos um bolo recheado de leite condensado e decorado com “confettis” comestíveis, gomas, chocolates…

     Dançávamos “Dance Star Party” e fazíamos uma discoteca cheia de músicas mexidas. Finalmente, elas ficavam lá a dormir em minha casa.

Inês G, 6B

Os Meus Cães

 

Bright EyesShe's OK!

Photo Credit: Jose Roberto V Moraes via Compfight                                                                         Creative Commons License Photo Credit: geckoam via Compfight

      Tenho dois cães: um que se chama Bongo, outro que se chama Scup.

     O pelo do Bongo é loiro  e os olhos castanhos, da cor de caramelo. Gosta muito de jogar à bola. Tem 5 anos e é muito mimado, mas bem comportado. Tem um tamanho médio e é uma mistura de raças.

     O meu segundo cão tem pelo preto e manchas castanhas e os olhos são castanhos escuros. É muito trapalhão porque é pesado e, às vezes, as pernas falham ao fazer curvas ou quando o chão está escorregadio. Tem  três ou quatro anos, também é mimado, mas ainda não obedece muito bem. Veio para minha casa quando ainda precisava de beber leite.

     O Bongo veio porque o marido da minha irmã, na altura namorado, não podia ficar em sua casa e veio para cá.

     Adoro os meus cães, são os meus melhores amigos!

Carlota C, 5C

Do Que Eu Gosto Mais…

Campfire
Photo Credit: Todd Dailey via Compfight

     Nos meus tempos livres, gosto de estar com os meus cães, estar com a família e ir às Guias de Cascais.

     Adoro ver filmes, especialmente de suspense e um bocadinho de terror, como filmes de Halloween.

     Adoro música  e ir a concertos, mas as bandas têm de estar divertidas, senão não gosto, como por exemplo, “One Direction” e “Anselm Ralph”.

     Ir aos concertos é fantástico porque podemos aprender outras línguas, que cantam, por exemplo, em Inglês, Francês, Português e outras línguas.

     As Guias são muito divertidas: é bom ir porque podemos conhecer novas pessoas e aprender a cozinhar, a fazer mesas com paus e outras atividades.

     As Guias são como os escuteiros, mas só para raparigas. Foi Baden Powell que as criou.

     Quando sair de lá fico a aprender quase tudo e, quando for mais velha, vou ser como a minha Mãe, que é uma dona de casa incrível, que admiro muito.

Carlota C

Do Que Eu Gosto Mais

Jazz en sol mineur Hussygny
Creative Commons License Photo Credit: Daniel BRACCHETTI via Compfight

     Eu gosto mais de desenhar do que de pintar, porque desenhar  é ter imaginação,  pintar é só pintar; também é divertido, mas só porque assim cobrimos o nosso desenho.

     Eu gosto de cantar e de tocar bateria, porque é com a bateria que me divirto e com o ritmo que ela faz.

     Às vezes, eu posso escrever, para mais tarde recordar, para recordar os bons momentos da vida.

     Eu adoro cantar e inventar músicas estranhas e, às vezes, invento uma língua, uma mistura de Inglês e Português.

     Gosto de escrever, desenhar, cantar e de falar com os amigos.

     Desenhar é: imaginar, pensar, pintar, é tudo o que posso fazer enquanto estou a desenhar.

     Cantar é: inventar, pensar no que fazemos, ver quem está à nossa volta.

     Falar com os amigos é: pensar no que fizemos, saber pensar no que dizemos, acreditar.

Vasco L, 5C

Havai

Hapuna beach
Creative Commons License Photo Credit: Nicolas Massé via Compfight

Algarve, 20 de Agosto de 2013

     Querida Amiga Carla,

     Olá, como tens passado?

     Por aqui, cada ano está a ver outras coisas novas. Neste verão, eu fui ao Havai. Vimos imensas coisas, flores lindíssimas, pássaros, imensos animais selvagens. Mas os animais selvagens estavam bem educados.

     A água era azul e estava límpida, não havia lixo a flutuar no mar. A Areia era amarelada. O pôr-do-sol era lindíssimo; por volta das sete horas, todas as pessoas se juntavam para ver o pôr-do-sol.

     Quando eu dei o meu primeiro mergulho na praia do Havai, foi um golfinho ter comigo. Falei com ele e brincamos juntos. As pessoas chegavam à praia muito cedo e iam embora muito tarde.

     Adorei aquelas férias, queria estar lá outra vez, mas agora tu e os teus pais também iam.

     Beijinhos da tua amiga,

     Madalena

Sofia L, 7C

1º TS

O Meu Clube Preferido

juve_leo

Imagem: Espírito Verde e Branco

    O que eu gosto no Sporting é o espírito, porque a maior parte dos jogadores joga pelo dinheiro, enquanto os jogadores do Sporting jogam com amor à camisola: é disso que eu gosto muito no Clube, porque eles são jogadores capazes de receber quase 170 mil euros por semana, mas ganham apenas quase 15 mil euros.

      E mesmo os jogadores que não são dos juniores do Sporting, que vem de outro clube, eles também têm o mesmo espírito.

    O que eu também gosto no Sporting é que o Sporting é um dos clubes que mais jogadores portugueses tem; depois dos clubes que não têm grandes jogadores, claro, mas esses clubes não são tão bons quanto o Sporting, quanto ao orçamento e à qualidade dos jogadores.

    O sporting tem 4 claques e elas têm um grande espírito, porque se os do Benfica estiverem a perder, a claque cala-se e os do  Sporting estão sempre a cantar quer  estejam a perder ou a ganhar.  

Francisco C, 7A

Animais Favoritos

 Bucking Mad
Creative Commons License Photo Credit: Marc Soller via Compfight

     O meu animal favorito é um tigre bebé, porque é muito fofo. O lobo bebé é o animal mais bonito.

     O cão é o animal preferido para o dia-a-dia porque podemos sempre brincar com ele.

    O cavalo preto é o meu ideal; a sua habilidade especial é dar saltos sobre a água; já montei muitos cavalos e já fiz alguns torneios. O cavalo que me marcou mais foi o Flecha, porque era muito rápido, era do dono da escola e ninguém, mesmo ninguém, nem o próprio dono, o conseguia montar, apenas eu o conseguia, pois ele era muito rebelde e ele sentia a minha rebeldia.

     Os cavalos são muito meigos; os cavalos são o símbolo da liberdade.

Bernado M 6C 

As sombras da Amizade

Free Daddy and His Little Shadow Girls at The Skate Park Creative Commons
Photo Credit: Pink Sherbet Photography via Compfight   

    As sombras da amizade seguem-te; até agora conseguiste fugir dela, mas, um certo dia, quando tropeçares, não tens tempo para levantar-te e apanhar o ritmo e, assim, a sombra apanha-te.

     Quando entras na sombra, sentes confusão, medo, solidão e, mais ainda, desejo de fechares os olhos e ires para um mundo onde tudo é perfeito.

     Nessa sombra conseguimos sempre ver a saída, mas é preciso força, coragem e, mais importante de tudo, a palavra “desculpa”.

     Mas, de cada vez, a questão é sempre: Será que conseguimos sair da sombra?

Mell M, 7A

Inveja

238/365 - This Weather Pisses Me Off
Photo Credit: Helga Weber via Compfigh

                                      Inveja é um sentimento.

                       Inveja é uma coisa má que não gostamos de sentir.

                                      Inveja faz-te praticar ações maldosas.

                                      Inveja é um frio na barriga.

                                      Inveja é por causa do Amor.

                                      Amor é a melhor sensação do mundo,  

                                que nos leva a fazer coisas malucas pelo outro.

                  Amor não te larga, por mais defeitos que tu tiveres.

            Amor é uma luz que te põe cego para as coisas más da vida.

                                      Amor traz tristeza, sofrimento.

                                       Mas assim aprendemos a viver.

Mell M, 7A

Férias Maravilhosas

Sardinian natural swimming pool

Creative Commons License Photo Credit: Aitor Garcia Viñas via Compfight

    As minhas férias foram ótimas: andei de barco, fiz imensas atividades novas, aprendi truques difíceis no Surf…  Eu fui à Sardenha, um sítio maravilhoso, lindíssimo!

    No meio de um mar cristalino, surgem algumas ilhas de pedra vulcânica, montanhosa: é bonito, é diferente.

    Ficámos alojados na mansão da minha avó: o seu namorado tem um helicóptero que pousa em cima da casa, num terraço. À noite, via muitas luzes no mar, que eram dos iates ancorados. Via o céu, muito estrelado,  e passava uma brisa quente.

    De manhã, via a previsão do tempo no computador da minha avó para ver se podíamos andar de barco. Se pudéssemos, íamos: é um iate que tem um barco de apoio, que é um semirrígido de sete metros; às vezes eu próprio guiava; avançávamos por entre as ilhas Thaiti, pescávamos, fazíamos pesca submarina e mandávamos bombinhas de comida para os peixes, daquelas que explodem a 4 metros de profundidade. Fui a uma  ilha pequenina lá na Sardenha e adorei!

     Ao vir embora, também gostei muito porque o trabalho do meu pai é na NetJet – aviões privados – e vim-me embora de jato privado.

     Mas o mais importante foi estar com a família e com os meus amigos.

Francisco Bon. 6D

Aquilo de que Gosto Muito…

Faliro
Photo Credit: Damianos Chronakis via Compfight

     Para mim, a Escola é um sítio onde podemos arranjar grandes amigos; por exemplo, imaginem que não havia Escola: quase não tínhamos amigos! Na Escola também aprendemos para termos uma vida boa, com um trabalho bom. quem não gosta da Escola está muito mal, porque temos que saber gostar da Escola.

     Eu tive muita sorte em ficar com os amigos do 4º ano, também gostava de ficar com todos, mas eu adoro esta turma. Eu gostava de desejar à minha turma que seja uma boa turma, que ajudem sempre quem precisa, e acho que isso se está a realizar.

     Na Escola, agora, estou a gostar mais de desenhar, pois estou a aprender técnicas de desenho; por exemplo, desenhei uma cadeira e uso o meu Diário Gráfico.

     Eu adoro escrever, mas preciso de me concentrar. Se me disserem: “- Agora escreve alguma coisa”, eu não sei o que vou escrever, mas se me disserem: “- Escreve uma linda história de cães”, eu escrevo. Gosto de pôr o título para último lugar, de pensar um resumo do texto que vou fazer; depois, releio o texto, vejo que fiz um bom trabalho. Eu posso gostar de escrever, mas de fazer cópias, eu não gosto.

     Eu pratico vela desde os sete anos: fazia cursos de verão todos os verões e depois fui convidado para ir para a Pré-Competição. Eu aceitei o convite, adoro fazer vela! Já entro em regatas! E mesmo se estiver a chover, com ondas e tudo, nós vamos para o mar! Eu faço vela todos os fins de semana, das 10h às 17h, mas às vezes eu tenho de faltar e depois tenho que fazer 50 flexões. Eu chego a casa da Vela e vou logo para a cama. Pode ser cansativo, este desporto, mas mesmo assim, não posso parar de gostar.

     Para mim, a inspiração é termos gosto em fazer alguma coisa e, depois, trabalhar para essa coisa. Estas são as coisas que me inspiram e tornam a vida boa e alegre.

Tomás G, 5C