Verão 2014: Futebol, Mar e Música


Estádio da Luz - SLB - Benfica
Creative Commons License Photo Credit: Diogo Caldas via Compfight

     Nas férias (Férias, finalmente, yes!) vou, quase depois das aulas para um Torneio de Futebol, que dura só 10 dias, (acho eu), no Algarve, com a minha equipa.

      Vamos ter jogos todos os dias, vão participar equipas Portuguesas  (claro!) Espanholas e mais algumas de outros países.

     Vou para um Campo de Férias com o meu primo, no Estádio da Luz. Aí, treina-se todos os dias de uma semana, de manhã e à tarde, uma hora ou uma hora e meia; almoça-se na catedral da cerveja. Come-se sempre comida saudável. Ao lanche, come-se pão, fruta e aguinha, o que nunca fez mal a ninguém. Entra-se às 9h e sai-se às 18h.No fim da semana, sexta à tarde, há um jogo, para o qual nos preparamos durante toda a semana.

     Uma das duas vezes que eu fui, no treino de 6ª de manhã, fiz um entorse no tornozelo, mas não disse nada a ninguém. Não conseguia correr, mas lá me esforcei no jogo; não corria três segundos, doía-me logo o pé.  No jogo final, joquei no centro, para não correr tanto; marquei um grande golo e joguei bastante bem. Estive duas semanas a pôr anti-inflamatório.

     Depois, vamos para a Praia Grande durante uma semana, vamos ficar no Hotel Arribas, que tem uma piscina de 100m. O meu Pai já me prometeu que vamos a um Parque Aquático.

    Nas férias, posso aproveitar para andar de bicicleta, jogar futebol, ouvir música, com  todo o tempo do mundo. Vai saber tão bem!

Vasco S 5A

Considerações sobre o 5º Ano e a Fugacidade da Vida

 Entering Hyperspace
Creative Commons License Photo Credit: Éole Wind via Compfight

      Acho que, a níveis comportamentais, os professores são mais controladores dentro da sala de aula.

      No 4º ano, eu, durante as aulas, ia meter umas aparas de lápis no lixo, dar uma voltinha, esticar as pernas, dizer uma coisinha a um amigo, tudo isto na sala.

      Hoje, Deus me livre! Não permitiriam nem pouco mais ou menos. Portanto, acho que foi a nível de comportamento que se deram as maiores alterações.

     A minha principal descoberta de estudo é bem clara: ESTUDAR!

     Se estudares, focado e concentrado, tu chegas longe! Por exemplo, em HGP, leio e digo, como se estivesse a ensinar a alguém.

     De forma geral, acho que o 5º ano foi “fácil” e não fácil.

    Quanto mais se envelhece, (não que seja velho, aliás fiz 11 anos há dois dias) parece-me que a minha vida passa mais rápido, e, para mim, é uma pena. Como diz o meu pai, um dia destes acordas e “estás-te a casar” – e pensar nisso mete-me medo.

     As coisas que adio, as muito mais importantes que não queria, mas hei-de adiar,…ainda posso dar por mim e já não estar cá, com as coisas ainda por fazer. Tenho medo que a minha vida me escape por entre os dedos.

     E às vezes penso: “- Só vivo uma vez (sempre com respeito para com os Indianos) não vou esperar adiar e adiar e adiar, faço já!”

    Mas que faça com gosto. Às vezes há aquela coisa de “posso fazer agora, mas irei fazer sem gosto” ou “fazer noutro dia com gosto”.

     O “gosto” que pode nunca vir ou vir num dia sem tempo; às vezes procuro a altura perfeita que nunca vem, e, às vezes, vem, mas eu não aproveito.

    Sobre as minhas notas e eu, por ter entrado para o quadro de honra  – modéstia à parte – acho que me tornei um bom aluno (claro está, não que eu fosse mau) mas senti a diferença, como já tinha abordado acima.

Vasco S 5ºA

     

Nina no Deserto

    Capítulo II

palmyra castle 6:00
Creative Commons License Photo Credit: Djordje Tomic via Compfight

         (Nina parece estar prisioneira de Pepe, no Egito, no palácio da antiga rainha Tweeggy. Ela vivia sozinha porque não gostava de gatos, mas morreu atropelada. E agora Pepe vive lá, inconsolável, com aquele grupo: um exército de gatos, a alma de Tweeggy e ele próprio.)

           À terceira lambidela de água, apareceu um exército de gatos.

      Os gatos pareciam irritados e sem se aproximarem de Nina, os seus passos eram lentos e suaves e vinham cada vez mais gatos.

A Nina fez da forma que sabia melhor: Atacou!

     Safou-se bem, mas, de repente, apareceu-lhe um gato pelas costas e a Nina desmaiou.

     Quando acordou, estava numa sala enorme, muito bonita: as molduras dos quadros eram em talha dourada. Quando se olhava para as tochas que rodeavam os quadros, o fogo ardia em mil chamas alaranjadas.

     Um quadro com uma pintura em estilo egípcio mostrava uma cadela e um cão com os focinhosde perfil. O cão era o Pepe, inconfundível, e a cadela da mesma raça, do mesmo tamanho, só que com o pêlo longo e macio, acastanhado à volta dos olhos, o ficinho preto a trornar-se novamente acastanhado.

     Depois, os gatos viraram-se para o outro lado e surgiu o Pepe, num trono. Nina tentou mexer-se, mas as patas estavam algemadas. Pepe fez um gesto com a cabeça e tiraram-lhe as algemas. O Pepe aproximou-se e começaram a cheirar-se (coisas de cães).

     O Pepe saiu, a Nina seguiu-o, foi dar a uma sala que tinha um sofá. A um canto, erguia-se um poste desde o chão até meia altura, que servia de casa de banho canina. O chão estava recoberto de tapetes; sobre um deles, enroscado, mas vigilante, um enorme gato preto – maior que o Pepe – montava guarda. Parecia estar com um ar sério. Então Nina pensou que, afinal, havia gatos fortes.

     Depois, o Pepe fez sinal à Nina, acenando adeus e fechou a porta. A Nina dormiu, bebeu e comeu ali naquela sala, descansou, gozando as boas vindas do Pepe. Podia sair dali, mas não queria, pois ficou amiga do gato – isto tudo aconteceu num só dia.  

     Até que lhe apeteceu estragar almofadas e foi procurar o Pepe. Quando viu uma porta, abriu-a, mas era o quarto dos gatos e foi de porta em porta, à procura do Pepe, e assim sucessivamente, até que encontrou uma porta enorme, incrustada de pepitas de ouro.

     Abriu-a e encontrou o Pepe a roer um carro de borracha. A Nina foi ajudar e os seus dentes partiram o carro ao meio.Depis conviveram um com o outro; passaram muitas horas, até que a Nina adormeceu.

     Acordou a meio da noite porque sentiu saudades de casa e da sua companheiroa que vivia com ela, chamada Mana e do seu inesquecível dono Miguel.

Vasco E 6C

O Planeta Verde

     A New World, A New Hope
Photo Credit: Cyril Rana via Compfight

     No dia 3 de Abril de 2051, eu e a minha tripulação fomos em busca de novos planetas. Usando a nova nave X – 66 que viajava à velocidade da luz, a nossa missão não tinha possibilidade de falha. Então, iniciou-se o lançamento. Lançados para o Espaço, iniciamos a nossa Missão.

     Ligamos os propulsores e partimos em viagem para o além. Passados 3 nano-segundos, avistamos um planeta azul e verde, parecidíssimo com a Terra. Então descemos até ele. Aterramos numa espécie de floresta amazónica. Preparamo-nos com um Kit que continha água, medicamentos, alguma comida e uma pistola de tiros atordoadores. 

     Descemos, mas o planeta tinha a mesma gravidade que a Terra; visto isto, tiramos o capacete e percebemos que tinha oxigénio.

     Começou a nossa pesquisa. Nesse preciso momento, apareceu-nos uma espécie de “larva – vaca” ou “larvaca”. Pegamos nela e fomos pô-la na gaiola especial, para no planeta azul, começarmos a investigar as suas origens. Continuamos a andar e chegamos a uma Civilização de “Pliotempos” azuis. À primeira vista, só tinham lanças de pedra azuis e espadas de pedra verdes. Mal nos viram, pegaram nos seus “cavalos-polvo” ou “Tricabales” e vieram atrás de nós, gritando: 

    – Unga, Unga! Shapepe!

     Nós respondemos-lhes:

     – O quê?

      Enquanto eles continuavam a gritar:

     – Unga! Unga!

      Nós começamos a discutir, dizendo:

      – Fujam!

     – Não, peguem um deles!

     – Fogeeeee! Não te faças de parvo!

     – Calem-se e vamos para a nave! – berrei eu.

     Então fomos todos para a nossa nave e embarcamos de volta a casa, pensando:

     – Só voltamos a este planeta quando sair a nave X-81!


Rafel N 5D

Balanço do 5º Ano e Projetos de Férias

     Get off my territory!
Creative Commons License Photo Credit: Pétur Gauti Valgeirsson via Compfight

      No 5º ano, as alterações que mais me marcaram foram começar a ter mais professores. O que me custou mais foi que a disciplina de Inglês começou a ficar muito difícil e o meu estudo de leitura ativa não resultava bem no Inglês.

      A minha estratégia a estudar Ciências consiste em ler e sublinhar as informações contidas no livro: só as mais importantes, claro. Sei quais são lembrando-me do que a “Stôra” nos disse na aula. Costumo seguir as experiências que vêm no livro, mas não faço os exercícios. Quando decoro as palavras difíceis de Ciências, ouço-as na minha mente.

     Nas férias, durante o primeiro mês, o projeto que eu tenho planeado é ir para o Algarve. No Algarve, vou ao Zoo Marine – é um costume familiar ir lá todos os anos, tal como uma andorinha que, todos os anos, volta ao ninho.

     Nos dois meses seguintes, vou estar na minha quinta a tratar dos animais.  Normalmente, como o caseiro tem muito que fazer lá na quinta, vou fechar as galinhas e as ovelhas por volta das 7 da tarde.

      Normalmente, como o caseiro tem muito que fazer lá na quinta, vou fechar as galinhas e as ovelhas por volta das 7 da tarde

     Dou também várias voltas pela quinta e vigio algum possível ataque das águias. O galo do Lourenço, uma vez, perante a sua galinha a ser atacada, fez frente à águia e ficou todo depenado. Quando o Lourenço está lá comigo a passar uns dias, vamos apanhar pássaros, para os soltar em seguida, depois de os observar e de lhes dar de comer. Tenho dois burros para reprodução, ainda não se deixam montar. Também costumo ajudar a apanhar cenouras, alfaces e tomates.

Votos de Boas Férias para Todos!

Rafael N 

Um Dia fora do Normal

  Paris Skyline Eiffel Tower
Creative Commons License Photo Credit: Taylor Miles via Compfight 

  Um dia de muito calor – estavam 28º – acordei pronta para viajar com a minha colega. Ia a Paris, a cidade do Amor!   

      Levava comigo roupas, claro, uma máquina fotográfica para tirar fotografias belas, um diário gráfico para desenhar a torre eiffel e outras maravilhas.

     Também levava um Diário para escrever os acontecimentos bem passados e para pôr as fotos mais giras de sempre!

     Lá íamos nós comprar os bilhetes para ir a França!

     Quando entrámos no avião, começou logo a ser muito interessante: ao nosso lado direito, um senhor Francês consultava um dicionário de Português-Francês.  Quando o avião já estava quase a chegar, o senhor perguntou se podia ser o nosso guia. Não sabia o que responder!

     – Sim, pode ser. – Respondi.

     – Que emocionante! É a primeira vez que tenho pessoas para guiar!

      Quando chegámos a Paris, ambas estávamos muito contentes e interessadas em aprender mais sobre Paris. Chegamos ao hotel: tínhamos um pequeno apartamento. Pousamos as malas e o bagageiro disse que o Hotel oferecia uma viagem grátis para conhecer tudo de Paris.

      – Claro que sim! – respondeu a minha colega.

      – Não! – respondi.

      – Porquê?

       – O nosso amigo Francês! Nós combinámos ir com ele por Paris!

       – Mas ele não deve saber nada! Só quer receber dinheiro.

      – Eu não vou!

      – Eu vou!

      Ficámos zangadas quase o dia todo e logo no primeiro dia… No final, resolvemos as coisas e ficamos amigas outra vez. Aceitei o pedido dela e adorei conhecer Paris!

Epílogo

     Este sonho realizou-se! Vou a Paris para a semana! Adoro Paris, é a cidade dos meus sonhos! E é a primeira vez que saio do país e que ando de avião!

Rita S 6A

O Meu Treino de Voo

Owen In Flight
Photo Credit: ClickFlashPhotos / Nicki Varkevisser via Compfight

          Um dia fui a Beja ter com os meus tios. Quando cheguei fomos de imediato para um Bar.

      Era lindo: à volta, havia campos cheios de relva e árvores onde as pessoas faziam piqueniques.

    Atrás havia um campo de chão liso, para fazer skate; só que, ali não estava ninguém a não ser um ganso: era um bicho grande, branco, com um bico amarelo, o pescoço comprido, olhos pretos e um bico forte.

     Então fui ter com ele para tirar uma foto. Mas ele começou a grasnar. E eu, de repente, compreendi o que ele estava a dizer!

     – Desafio-te para aprender a voar!

     Eu aceitei o convite com algum receio:

     – Claro, amigo, vamos lá tentar.

      Ele deu-me asas feitas com penas de ganso tiradas a um velho travesseiro, coladas a duas canas de bambu, presas por um gonzo de porta.

     À primeira tentativa caí de cara. À segunda tentativa, só me aguentei dois segundos e caí novamente. Depois pensei: “À terceira é de vez!”

     Fui a correr e levantei voo, desequilibrei-me, mas lá me aguentei!

     A sensação era incrível: com o vento a bater na cara, com os ouvidos a zumbir e fazia uma sensação estranha na barriga!

     As pessoas pareciam formigas, de tão alto que eu estava; nem sequer percebi qual dessas pessoas era o meu tio!

     Senti-me livre! Era capaz de fazer tudo. Depois, aterrei e, ao mesmo tempo, espalhei-me no chão. As asas partiram-se e o ganso saiu a voar sem se despedir!

Vasco E 6C

Um Grande Momento

going home
Creative Commons License Photo Credit: Riccardo Francesconi via Compfight

     Numa tarde de Verão, na praia, eu e o meu cão apreciávamos as vistas.

     Na água, começou-se a aproximar uma sombra, o sol fazia reflexos na água, o que fazia com que ficasse cor de laranja.

     A areia estava clara como ouro e ainda havia uma pequena cascata de água doce que desabava no mar alaranjado.

     De repente, a sombra levantou-se e eu escondi-me nas rochas, espreitei por um buraco e quem tinha saído da água não estava molhado.

     Flofi, o meu cão, atacou-o, e a personagem gritou.

     Fui ajudá-lo: Flofi, a ganir, por ter percebido que não devia ter feito aquilo, escondeu-se atrás de mim.

     Tentando acalmar a personagem, perguntei:

     – Lamento o acontecimento, mas o meu cão assustou-se. Quem é o senhor?

     O Senhor era alto – mas mesmo alto – estava vestido de smoking e tinha um rosto amigável. Ele respondeu com uma expressão de quem tinha compreendido a situação.

(Continua)

Carolina M 6C