NINA

 

Kally
Photo Credit: andreavallejos via Compfight

A minha cadela é carinhosa e atenciosa…Tem o pelo castanho claro e macio, focinho curto e preto, as orelhas descaídas, os olhos profundos, de cor amarelada.

     A Nina tem várias qualidades: é uma boa guarda e está sempre disponível. Nós passeamos muito e ela adora o mar e a areia. Às vezes, quando não estou com ela, fica doida à minha procura. Um momento inesquecível que vivi com ela foi quando estava no mar, um pouco atrapalhada com as ondas. A Nina começou a nadar, virou-se, eu agarrei-me e ela pôs-me fora de água.

     Conheci a Nina no canil de um amigo do meu Pai. Vimos imensos cães: nenhum nos agradou; quando vi a Nina, vi que era perfeita e levámo-la. A minha relação com ela é tão boa que não há mais nenhuma assim!

    Agora ela está grávida e vou tratá-la ainda melhor.

Rita F 6A

A Minha Cadela Carinhosa

 

Abandoned White Puppy Dog with Special Needs
Photo Credit: Beverly & Pack via Compfight

A minha cadela é pequena, fofinha, com pelo macio, castanho e laranja quase castanho; tem o focinho curto, as orelhas meio descaídas, um olhar alegre.

     Tem medo de muitas coisas, até do meu Pai!

     A Cereja entrou na minha vida quando eu tinha onze anos. Cheguei das aulas, ela tinha saltado a cancela que a prendia na cozinha e estava escondida no meio das almofadas , no sofá da sala. Quando a vi pela primeira vez, adorei-a, porque era pequena e especial – especial porque é minha.

     Um dia, quando eu fui ao jardim, ela estava com uma bola na boca, queria que eu brincasse com ela; comecei a atirar a bola e ela a apanhar e a dar-me novamente.

     Eu tenho que aproveitar ao máximo, porque sei que quando ela for velhinha e estiver doente, eu sei que não posso brincar muito com ela.     Quando estou com ela, ela caça aquela nuvem escura e põe o sol a brilhar muito.

Carlota P 6A

Triste Como Tudo

The book
Photo Credit: Dave Heuts via Compfight

… Todos estavam entusiasmados com a festa, exceto a Catarina. Ela não estava a gostar. Fui ter com ela e perguntei-lhe:      – O que se passa? Porque estás assim?

     – Hoje perdi o namorado, perdi a minha melhor amiga e ganhei uma inimiga que me odeia e sempre odiará…

     – Mas porquê? Eu fiz uma asneira, uma asneira muito grande. – Mas qual? – Não quero falar disso, para mim é muito trágico, muito assustador, muito temível.

     – Pronto, pronto, já não te “chateio” mais, mas, pelo menos vem-te divertir.

     – Está bem, mas é só porque estás a insistir, percebeste?

     Fomos dançar, mas ela, como ainda estava arrependida, chorava, chorava e chorava. Nunca mais conseguia parar de chorar. Aconselhei-a a ler o livro da Rita S. “Guia da Amizade“.

     Ela foi lê-lo. Fez o que lá estava e voltou a ter um namorado que a amava e uma melhor amiga que adorava. Pensamos que o tempo mata as recordações piores… mas é mentira… temos de reagir.

     A Catarina, para resolver o seu problema, lia o livro durante os intervalos inteiros, até nas aulas, quando os professores se viravam para o quadro. Quando terminou o livro, suspirou, foi ter com a Rita e com o Rui e resolveu os problemas.

Carolina B 6A

Como Construir uma Amizade

     Twilight Friends! | Explored
Photo Credit: Vinoth Chandar via Compfight

     Olá, eu sou a Rita S!

     Tenho 12 anos e estou pronta para ajudar a construir uma grande amizade do fundo do coração.

     Em primeiro lugar, temos que saber o que é uma amizade. Se não sabes, uma amizade é algo mágico que podes construir em qualquer ocasião. É muito bom teres muitas amizades!

     Sabes construir uma amizade? É muito simples! Se não tiveres mais ninguém para brincares, faz conversa, pergunta se alguém quer jogar ou brincar contigo, pergunta o nome , a idade, a cor favorita, e responde sempre como tu és mesmo na realidade, não disfarces a tua simpatia.

     E também sabes o que são amigos verdadeiros? É muito fácil de descobrir. Logo que sentires que estás a ser enganada, faz frente, pergunta o que ela ou ele vai fazer e combina coisas, assim ficas com mais  confiança e vês logo se aconteceu alguma coisa errada. Mas se a outra pessoa te enganar e te mentir muitas vezes não é amigo ou amiga verdadeiro.

     E agora, mais sério: quando discutes com o teu melhor amigo ou amiga, sentes-te culpado? Pois acho que te deves sentir culpado se tu tiveres a culpa, mas se o teu “animigo” tiver a culpa, fica tu zangado até ele pedir desculpa! Mas pede-lhe também para falar contigo!

     E pronto, é assim uma rica amizade! Beijoca da Rita S!

Rita S 6A

A Minha Vida no Jiu-Jitsu

I have you in my grasp
Creative Commons License Photo Credit: Nathan Rupert via Compfight

O.E.  Hoje temos connosco, na Oficina, o Vasco E.,  que veio partilhar um pouco do seu percurso pessoal na prática do Jiu-jitsu.

V. E. Primeiro que tudo, senti-me atraído por este desporto: o Miguel convidou-me para lutar Jiu-jitsu.

     No primeiro dia em que cheguei, quase tudo era brincadeira. Mas, no dia seguinte, já nos diziam para lutar e ensinavam-nos técnicas. A primeira que aprendi foi a “Americana. Uma adolescente que me acompanhava as  aulas, ensinou-me a agarrar um braço do adversário com o nosso braço e fazer uma torção.

    Há vários exercícios diferentes para cada um dos alunos, pois estão divididos por peso e prática do desporto. Agora está a ser difícil, porque veio um miúdo da Rússia que fazia “Sumo”, é muito gordo: quando ele vai para cima de mim, para eu lhe ensinar técnicas, não aguento com o peso!

     Os exercícios que eu gosto mais e que domino melhor são o do “mata”, quando nos atiram bolas; outro em que um adversário está deitado, o outro adversário tenta pô-lo “na guarda”: prendê-lo com as pernas; outro, “a queda”, em que se tem de derrubar o adversário e fazê-lo bater com as costas no chão.

      Comecei a ganhar medalhas, uma do segundo lugar, do Campeonato Nacional, outra de terceiro lugar, num torneio com uma equipa amiga. Tive de lutar com uma adolescente muito alta, que vinha cheia de pulseiras – o que é proibido – e que me agarrou pelo Kimono e bateu-me com as costas no chão – o que ainda é mais proibido. Ganhei a um rapaz da minha idade aplicando a “Americana” – que é uma das técnicas que eu mais gosto.

     Foi difícil chegar aos Nacionais – tive de mostrar aos professores que merecia ir aos campeonatos nacionais. Tive de lutar com um rapaz que me bateu na parte de trás do pescoço e aproveitou para fazer o “triângulo”. Auguentei-me, levantei-me com as pernas dele agarradas ao meu pescoço. Tirei-o da posição do triângulo, ele aproveitou para agarrar o braço que eu tinha esticado para fazer o “Arm lock” – ou fechadura de braço.

     Os meus projetos para um futuro próximo são chegar a ganhar os Campeonatos Nacionais e ir para o Mundial – dentro da minha categoria, – – os Júniores – e, claro, com o inseparável companheiro Miguel.

     Este desporto tem melhorado a minha agilidade e a minha força. Até emagreci, pois estava gordo e desenvolvi os músculos. Continuo a treinar 3 vezes por semana, duas aulas de uma hora e outra, com mais velhos, de três horas ou mais.  

     O. E.  – Em nome dos nossos leitores, agradecemos vivamente a sua intervenção nesta sessão da Oficina. Desejamos-lhe as maiores felicidades na realização dos seus projetos em relação a este Desporto tão entusiasmante.

 

Vasco E 6C