Quando entrei na Biblioteca misteriosa, fiquei espantada: nunca tinha visto uma biblioteca tão grande como aquela.
Fui à procura de um livro, sentei-me no grande cadeirão e comecei a ler.
No capítulo II estava a descrever a personagem principal que era uma rapariga: tinha olhos castanhos, cabelo comprido e com caracóis, adorava brincar e aprender coisas novas, usar as roupas apertadas e usava ténis cor de rosa.
Continuei a ler, fiquei cansada e adormeci. O livro começou a mexer-se; abri os olhos e as palavras começaram a mexer-se. Parecia que estavam confusas.
Eu achei um bocado estranho. Passado um bocado aquilo acalmou. Mas o livro não estava lá. Olhei para trás do cadeirão: estava lá uma rapariga.
– Olá! Eu sou aquela rapariga que tu estavas a ler! – exclamou a rapariga.
– Espera! Como é que tu saíste?
– Vim convidar-te, se tu querias conhecer a importância da leitura. – Disse, com alegria, a rapariga.
– Claro que quero! – respondi, orgulhosa por aprender.
A rapariga explicou-me que tenho de ler o livro com vontade e imaginação, imaginar que entro para dentro da história e que sou a personagem principal ou outra qualquer.
Agradeci à rapariga e despedi-me dela com um beijinho.
Depois, acordei e continuei a ler o livro.
Sofia L 6B